Vereadores pressionam pedem ‘cassação’ de Edna Sampaio após denúncia de “rachadinha”

O vereador Dr. Luiz Fernando (Republicanos), declarou que a denúncia contra a vereadora Edna Sampaio (PT), de suposta prática de “rachadinha” com a verba indenizatória (VI), deverá ser esclarecida perante a Comissão de Ética da Câmara Municipal de Cuiabá. A declaração foi dada durante uma entrevista à imprensa nesta quarta-feira (3). 

O vereador lembrou que este não é o primeiro escândalo envolvendo o nome da vereadora e cobrou respostas da colega.  Segundo ele, uma reunião do Colégio de Líderes da Câmara deve tratar sobre a denúncia contra Edna.  

“Essa conversa já começou aqui dentro desta Casa, nós precisamos cobrar da vereadora Edna Sampaio esclarecimentos. Primeiro, até porque são fatos bastante recorrentes que têm acontecido com a vereadora Edna”, declarou.   

O parlamentar lembrou de outras duas situações envolvendo a vereadora e disse que a Comissão de Ética deve ser acionada para esclarecer os fatos.  

“Primeiro a questão do esposo, de disponibilizar ele do Estado para esta Casa, ao qual foi negado. Depois uma questão de um atestado médico também de um filho dela que é médico e agora essa situação da “rachadinha”. Então são inúmeras situações que precisam ser investigadas, nós precisamos cobrar sim da vereadora, da sua equipe, esclarecimentos. A própria Comissão de Ética dessa Casa muito provavelmente será acionada e precisa apenas esclarecer esses fatos”.  

Suposto esquema de “rachadinha”  

 A vereadora por Cuiabá, Edna Sampaio (PT), foi acusada de suposto esquema de “rachadina”, onde  o político exige que seus servidores de gabinete repassem a ele parte do salário ou verbas recebidas. A informação foi divulgada em reportagem na quarta-feira (3) pelo site RD News, onde aponta que Edna teria recebido pelo menos R$ 20 mil de Verba Indenizatória provenientes desses repasses. 

Segundo a reportagem do RD News, que chegou a apresentar imagens de comprovantes bancários, além de áudios e conversas de WhatsApp, que mostrariam que o montante teria sido repassado gradualmente à parlamentar pela sua então chefe de gabinete, na época Laura Natasha Abreu – que foi exonerada mesmo estando grávida. 

A vereadora se manifestou nas redes sociais após a veiculação da denúncia.  

“Fomos surpreendidos com essa notícia, com extrato da ex-servidora que estaria denunciando a prática de rachadinha. É preciso deixar claro que a verba indenizatória não faz parte do salário de vereador e da chefe de gabinete”, explicou.  

De acordo com Edna, por esse motivo, o seu mandato adota a estratégia de depositar as verbas indenizatórias em uma conta única, e que essa conta não é a mesma que a parlamentar usaria para pagar os seus custos.  

 

Segundo ela, a conta era conjunta com a chefe de gabinete e que esses recursos são usados para bancar o mandato parlamentar, com atividades coletivas e não para uso pessoal. “A verba indenizatória é de uso coletivo do mandato”, pontuou.  

 

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