A Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgou na manhã desta terça-feira (2), o balanço da Operação dia do Trabalhador. Conforme o superintendente PRF, Arthur Nogueira, foram registradas 3 mortes e efetuadas 38 prisões em rodovias federais em Mato Grosso, durante as ações do feriado prolongado. Dos motoristas presos, 15 estavam embriagados.
“Mas os primeiros números já dão conta daquilo que sempre ocorre nos feriados, muita gente cometendo infrações de trânsito”, disse Nogueira.
No total foram 38 prisões por crimes como alcoolemia ao volante, tráfico de drogas, crimes ambientais e também houve cumprimento de mandados de prisão em aberto.
O chefe da PRF-MT disse que o volume de drogas apreendidas não foi grande porque o foco das operações foi a intensificação voltada à redução de acidentes. Segundo ele foram registradas 3 mortes, todas no domingo (30).
“Entre Rondonópolis a Sinop é o trecho em que ocorre o maior número de acidentes graves […] foram 2 acidentes fora desse trecho, um em Vila Rica, na BR-158 próximo à divisa com o Pará, e outra em Guarantã do norte, na BR-163, estes dois acidentes com morte”.
No total foram 27 pessoas feridas em acidentes. Foram abordados 106 motoristas sob efeito de álcool (apontado no teste do bafômetro), sendo 15 deles presos por embriaguez. “É um numero assustador para 4 dias”, disse o superintendente.
Nogueira ainda reforçou que é importante que o motorista tenha consciência dos riscos que oferece a si, mas também a outras pessoas e suas famílias. O do acidente em Vila Rica, por exemplo, dirigia uma carreta em horário não permitido para a via (22h) e acabou colidindo com um carro onde estava um casal. Ambos os ocupantes do veículo morreram e o caminhoneiro fugiu, dizendo depois que se entregaria hoje (2).
“Enquanto o condutor não tiver a consciência de que trânsito pode matar, destruir uma família toda, nós teremos estes números […] aqueles jovens de 16 anos que já esta sonhando em conquistar sua CNH, ele também precisa ser conscientizado, ainda temos muitos condutores dirigindo sem CNH, principalmente jovem, pelo valor, eles dizem que é muito caro, mas isso não justifica”.
