O vereador cassado Marcos Paccola (Republicanos), teve novamente a audiência de instrução pela morte do socioeducativo, Alexandre Migayagawa, adiada. Desta vez, a audiência não foi realizada porque uma testemunha de defesa de Paccola, o perito criminal Carlos Eduardo Barros Barbosa, não compareceu para prestar depoimento.
Carlos Eduardo Barros Barbosa foi intimado na segunda-feira (6), em Vitória da Conquista, onde reside, na Bahia. Porém, não compareceu à sessão virtual agendada pela Justiça.
Com a ausência, o juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá remarcou a audiência para o dia 10 de março, às 13h. Este é o segundo adiamento devido à falta de comparecimento de Carlos Eduardo.
No dia 25 de novembro de 2022 a defesa de Paccola, o advogado Ricardo Monteiro, comunicou a ausência, que provocou o adiamento para a data de hoje (7). Com as duas faltas em juízo, a testemunha foi multada em 10 salários mínimos, o equivalente a R$ 13 mil, por descumprir a intimação judicial.
Paccola atirou e matou o agente no dia 1 de julho deste ano e foi denunciado pelo Ministério Público. No dia 2 de agosto o juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, recebeu a denúncia e o tornou réu na ação.
Ele ainda teve o porte de arma suspendido pelo Judiciário. Pelo crime, o militar foi cassado de seu mandato no dia 5 de outubro por 13 votos favoráveis, cinco contrários e três abstenções por quebra de decoro parlamentar.
A sessão que decidiu pela cassação do parlamentar contou 21 vereadores presentes. O pedido de cassação foi feito pela vereadora Edna Sampaio (PT), alegando quebra de decoro parlamentar, que em sua fala destacou que se a Casa não cassasse o tenente coronel, seria o próprio parlamento que seria julgado pela população.
Folhamax