O vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), soltou duras críticas aos problemas estruturais e serviços prestados pela Empresa Cuiabana de Limpeza Urbana (Limpurb), comandada por Júnior Leite. Stopa já criticou a gestão da Pasta anteriormente e chegou a afirmar que o secretário estaria deixando a cidade suja e também não estaria dando a atenção necessária às lideranças de bairro.
“Fui secretário de Serviços Urbanos por duas gestões e hoje, infelizmente, eu ando Cuiabá e fico triste. A culpa não é minha, tem um secretário lá e já falei várias vezes na imprensa. Eu não concordo com a forma que está sendo desenvolvido o trabalho dentro da Limpurb”, disse em entrevista ao programa A Notícia de Frente da TV Vila Real.
Stopa teme que os desgastes enfrentados na atual administração possam impactar negativamente na sua candidatura à Prefeitura de Cuiabá, em 2024.
“Tenho conversado com o prefeito Emanuel Pinheiro e espero que a gente consiga organizar isso nos próximos dias”, acrescentou Stopa.
Disputa pelo Alencastro
Stopa vem viabilizando sua pré-candidatura na Federação entre PT, PV e PCdoB, para disputar as eleições para Prefeitura de Cuiabá em 2024. Questionado sobre uma possível conspiração, dentro do staff de Emanuel Pinheiro (MDB) , para enfraquecê-lo politicamente, Stopa negou, mas deu um alerta ao atual diretor indicando que já conversou com o prefeito para que reorganize a Limpurb.
“De forma nenhuma. Se há uma coisa que tenho que ter claro é que não existe conspiração nenhuma na gestão contra mim. Mas não concordo com a forma como está sendo realizado o trabalho dentro da Limpurb. Tenho conversado bastante com o prefeito Emanuel Pinheiro e acho que, nos próximos dias, a gente consiga resolver, melhorando a qualidade dos serviços prestados com uma nova organização da secretaria. A secretaria tem que se organizar”, declarou Stopa.
OUTRO LADO
O Cuiabá Notícias, entrou em contato com o diretor-geral da Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb), Júnior Leite, sobre as declarações de Stopa, mas até o fechamento desta matéria não tivemos retorno. O espaço segue aberto.
