Segundo informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a atualização na noite de segunda-feira (22) sobre os casos de influenza aviária de alta patogenicidade, pontuou que os casos subiram para oito.
Na última semana, na segunda-feira (15) foram confirmadas três aves silvestres contaminadas com o vírus no Espírito Santo, em Vitória, Marataízes e em Cariacica, no Espírito Santo. Já no sábado (20), outros dois casos foram detectados: um em Nova Venécia, também no Espírito Santo, e outro no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra.
“O Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), unidade de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), confirmou três novos casos positivos para influenza aviária (H5N1) no estado de Espírito Santo, que estavam em investigações desde a semana passada. As aves silvestres da espécie Thalasseus acuflavidus (nome popular Trinta-réis-de-bando) foram encontradas nos municípios de Linhares, Itapemirim e Vitória”, informou o MAPA, em nota.
Até o momento, de acordo com o Ministério, são oito casos confirmados em aves silvestres, sendo sete no estado do Espírito Santo, nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares e Itapemirim, e um no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra. As aves são das espécies Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Sula leucogaster (atobá-pardo) e Thalasseus maximus (trinta-réis real).
EMERGÊNCIA ZOOSANITÁRIA
Também no final da tarde de segunda-feira (22), o MAPA declarou Estado de Emergência Zoosanitária por 180 dias, conforme publicação no Diário Oficial da União.
“A declaração de estado de emergência zoossanitária possibilita a mobilização de verbas da União e a articulação com outros ministérios, organizações governamentais – nas três instâncias: federal, estadual e municipal – e não governamentais. Todos esse processo é para assegurar a força de trabalho, logística, recursos financeiros e materiais tecnológicos necessário para executar as ações de emergência visando a não propagação da doença”, explica o ministro Fávaro, em nota emitida pelo Ministério.
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