Senadora nega ter sido orientada por Lula para não assinar a CPI que investiga atos antidemocráticos

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A senadora de Mato Grosso Margareth Buzetti (PSD) explicou, nesta segunda-feira (20), o motivo de não ter retificado a assinatura do requerimento para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os atos de depredação contra os três Poderes da Constituição, no dia 8 de janeiro, em Brasília.

Segundo ela, a sua assinatura inicial foi para a investigação dos atos antidemocráticos na capital do país, mas que o papel de investigar as ações de vandalismo cometidos por bolsonaristas cabe à Polícia Federal. Ela negou que não tenha assinado por orientação do presidente Lula (PT).

‘’Eu vi num veículo de comunicação, primeiro que eu segui a orientação do presidente Lula, que eu fiz algumas críticas e que assinei. Eu assinei a CPI no dia 8 de janeiro, porque realmente foram atos que eu acho inaceitáveis.  Eu assinei a CPI e aí hoje nós temos a CPMI. A CPI eu fiquei sabendo quando eu estava voltando, que nós teríamos que assinar novamente. Nós teríamos o prazo até sexta-feira (17), |às 18h”, disse em entrevista à rádio Metrópole FM Cuiabá.

Margareth ainda afirmou que, atualmente, o contexto é outro e que há pautas mais relevantes a serem apreciadas pelo Congresso: ”Os inquéritos já estão sendo finalizados, as pessoas já estão soltas, o Congresso tem outras pautas muito mais importantes que precisam ser tocadas. Isso para mim, desde o dia que eu assinei, é um caso da Polícia Federal para investigar”, contou.

Buzetti revelou também que teve um problema técnico em seu aparelho de telefone, dizendo que ”mesmo se quisesse”, não conseguiria assinar o requerimento a tempo, mas reforçou a sua opinião sobre a CPMI.

”Eu cheguei aqui, eu tive um problema técnico no meu celular, foi para a assistência, e eu não conseguia nem assinar mesmo se eu quisesse. Mas, eu achei totalmente desnecessário, meu celular eu só consegui pegar no sábado (18)”, concluiu.

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