Professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovaram indicativo de greve após votação em assembleia extraordinária nesta quinta-feira (14), na sede da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso – Seção Sindical do Andes Sindicato Nacional (Adufmat-SSind), em Cuiabá. Ao todo, foram 38 votos a favor e 10 contrários.
Não houve nenhuma abstenção na votação da mesa diretora, considerando os três campi da UFMT situados em Cuiabá, Sinop e Araguaia.
O professor José Domingues de Godoi Filho terá a tarefa de levar a decisão da assembleia desta quinta-feira para a reunião de setor do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), no dia 22 de março.
A assembleia aprovou, ainda, não indicar uma data, aguardar as discussões da reunião do setor em Brasília, mas reforçar a orientação inicial de construção da greve ainda no primeiro semestre deste ano e considerar as movimentações de greve já deflagradas por outras categorias da Educação.
Após a reunião em Brasília, uma nova assembleia deve ser marcada para definir uma data, caso a greve seja aprovada nacionalmente.
Os técnicos administrativos da UFMT já estão em greve, em prol da reestruturação da carreira e por melhores condições de trabalho. A paralisação iniciou nesta quinta-feira (14), após meses de negociação sem sucesso com o governo federal. Em respeito à legislação vigente, a ação não impede a realização de serviços essenciais, reduzindo estes para apenas 30% das atividades.
As aulas na UFMT continuam, mas atividades realizadas pelos técnicos administrativos, como o atendimento do Hovet, a divulgação de editais, o processamento das bolsas e outras atividades essenciais ocorrerão em 30% de sua capacidade.
Aulas práticas ou de campo podem ser suspensas na medida em que necessitarem de transporte ou de determinados recursos técnicos.
Além disso, a guarita 2, localizada na avenida Alziro Zarur, que dá acesso à instituição, ficará fechada durante o movimento grevista.
No hospital HUJM, os serviços do Ambulatório I, II, III e IV serão paralisados, enquanto os serviços de assistência das Clínicas, UTIs, Bloco de Imagem, Nutrição, Banco de Sangue e de Leite, dentre outros terão escalas de greve construídas de comum acordo com as chefias.