Preste a sair de licença Wellington nega orientar Mauro Carvalho a votar contra reforma tributária

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Wellington Fagundes ( PL), deverá entrar de licença de 120 dias a partir da próxima semana, para realizar uma cirurgia nos ombros. O suplente, Mauro Carvalho (União Brasil) assumirá a vaga. A licença pode deixar Fagundes que é partido de oposição ao governo Lula (PT), de fora da votação da reforma tributária. 

Questionado se existe alguma orientação para que Carvalho, que é sigla que é base do governo federal, vote contra o texto final da reforma, Fagundes negou que haja orientações nesse sentido.

“Não, de maneira alguma [orientar Carvalho a votar contra]. Nós da oposição, eu sou líder do Bloco de Vanguarda. Nós não iremos votar contra. Nós vamos aperfeiçoar a reforma tributária, nós sabemos que é importante a reforma tributária”, afirmou o senador. 

Wellington disse ainda que a simplificação dos tributos é um desejo antigo de governos anteriores e pontuou que o momento de aprovar a reforma tributária “é exatamente esse, no início do mandato”.

“Espero que o governo seja firme e também coerente, principalmente com as políticas regionais, municipais. Sempre defendi o pacto federativo e vou continuar na mesma linha”, disparou. 

O senador criticou o texto-base da reforma apresentado na última semana pelo relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Ele afirmou que o que foi proposto praticamente acarretará na desindustrialização do Estado e fechará as companhias de Mato Grosso

“Essa proposta inicial é para as grandes indústrias e grandes empresas, por exemplo, do ecomércio. E aí o pequeno comerciante aqui vai perder totalmente a competitividade. Então eu acho que esse é o papel, principalmente da oposição, de aperfeiçoar e alertar o governo daquilo que não pode ser feito para prejudicar regiões tão importantes para o Brasil, como é o caso da nossa, que é hoje uma grande produtora”, completou.

Na última semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que o texto-base foi disponibilizado para aperfeiçoamento e que a redação atual não será colocada em votação. O governador Mauro Mendes (UNIÃO) criticou o texto logo após sua publicação, afirmando que o relator não havia cumprido com as promessas acordadas entre os governantes.

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