A Câmara Municipal de Diamantino rejeitou, nesta segunda-feira (21), a denúncia contra o prefeito Manoel Loureiro Neto (MDB) sobre seu suposto envolvimento em propina. A representação, movida por um cidadão do município, foi arquivada por 7 a 2 e seria o primeiro passo para a abertura do processo de cassação do mandato do prefeito.
Os vereadores Eraldes Catarino (MDB), Adriano Corrêa (PSB), Diocelio Pruciano (PDT), Matheus Keller (PSD), Michele Carrasco (União Brasil), Ranielli Lima (PDT) e Zé Carlos (PDT) votaram contra a cassação do prefeito.
O vereador Edmilson Freitas (PSDB) e o presidente da Câmara Arnildo Neto (Podemos) votaram pela aceitação da denúncia.
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Segundo o desembargador Rondon Bassil Dower Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o Ministério Público não apresentou indícios concretos para afastamento do prefeito de Diamantino.
“Defiro o pedido de afastamento do sigilo bancário no período compreendido entre 1º.6.2022 e 31.5.2023.[…] Ademais, o órgão acusatório não apontou peculiaridades fáticas do caso concreto que pudessem justificar o afastamento imediato do agente político do cargo (primeiro representado), condição indispensável para que se defira a medida cautelar tratada no art. 319, inc. VI, do CPP, reservada, como se sabe, a hipóteses excepcionalíssimas”, diz trecho do documento.
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Dessa forma, o prefeito Manoel Loureiro (MDB) vai continuar seu trabalho até o final de seu mandato.
Por Marcelo Guerreiro