Polícia prende cinco que mataram homem que fez sinal de facção

FOTO REPRODUÇÃO
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A Polícia Civil de Barra do Garças (509 km ao leste de Cuiabá) deflagrou na manhã desta quinta-feira (2) a Operação Argos, contra membros de uma facção criminosa suspeita de sequestro, homicídio e ocultação de cadáver.

Ao todo, são cinco mandados de prisão e cinco de busca e apreensão.

A ação investigava o desaparecimento de Diego Borges de Oliveira, 28 anos, registrado no dia 25 de dezembro, que pode ter sido ordenado pela facção.

Conforme a Polícia, o corpo dele foi localizado na manhã desta quinta, em uma área de mata do Município.

Segundo a apuração do delegado Pablo Borges Rigo, a vítima foi sequestrada para um procedimento de ‘averiguação’, realizado pelo tribunal do crime.

Diego tirou uma foto fazendo um numeral com as mãos, que seria símbolo de uma facção rival.

No dia 26 de dezembro, o pai da vítima registrou o desaparecimento. Ele informou que Diego nunca deixa de dar notícias. Foi relatado ainda que a família recebeu telefonemas anônimos, afirmando que ele foi morto e teve o corpo ocultado pelos faccionados.

Além disso, ele deveria ter voltado ao trabalho no dia 27 de dezembro, o que não aconteceu. A vítima trabalhava de carteira assinada em uma fazenda da cidade.  

Os suspeitos identificados nas investigações respondem pelos crimes de sequestro, homicídio e ocultação de cadáver.

Sequestro

Diego Borges de Oliveira, de 28 anos, foi sequestrado por integrantes de uma organização criminosa, na madrugada de 25 de dezembro, para um procedimento intitulado como “averiguação”, após ter sido fotografado fazendo com as mãos um símbolo numérico atribuído a uma facção criminosa rival.

No dia seguinte ao desaparecimento, o pai da vítima registrou boletim de ocorrência noticiando o desaparecimento do filho, sendo relatado que a vítima nunca ficava sem dar notícias. Familiares também relataram que foram informados, por meio de ligação anônima, que o jovem teria sido morto e seu corpo ocultado por integrantes da facção criminosa.

A vítima trabalhava formalmente em uma fazenda (carteira assinada) e deveria ter voltado ao trabalho dia 27 de dezembro, porém não retornou ao trabalho e não deu mais notícias aos familiares.

“No decorrer das investigações, foi possível levantar elementos de informação que demonstram a prática do crime de sequestro, sendo identificado todos os envolvidos. Tudo aponta que também houve a prática de crime de homicídio e ocultação de cadáver”, disse Pablo Rigo.

Nome da operação

Argos na mitologia grega, era um gigante cujo corpo era coberto por olhos. Enquanto dormia, metade dos olhos se fechava e descansava enquanto a outra metade vigiava.

POR MÍDIA NEWS

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