A Justiça manteve a apreensão dos dois adolescentes envolvidos na morte do professor Celso Gomes, de 60 anos, em Cuiabá. Os dois adultos, sendo um homem e uma mulher, foram liberados ainda na delegacia. Conforme a justificativa da Polícia Civil, não foi possível vincular os dois envolvidos no crime.
O grupo foi localizado na sexta-feira (10) após diligências da Polícia Civil. O corpo do professor foi encontrado em uma região de mata próximo da Lagoa Trevisan uma semana depois do desaparecimento dele.
Durante o depoimento, o adolescente de 17 anos afirmou que o professor o deu uma carona sentido ao bairro Parque Cuiabá, na sexta-feira (3). Em determinado momento, já dentro do carro, eles tiveram uma discussão, instante em que o rapaz saiu do veículo, mas teria sido convencido a voltar por Celso.
O suspeito sustenta que o professor passou a aliciá-lo, e que, por isso, deu um ‘mata-leão’ na vítima, que desmaiou. Depois de recobrar a consciência, Celso foi enforcado até a morte pelo rapaz. Após assassinar o professor, o menor, usando o carro da vítima, teve ajuda de outro comparsa para ocultar o
corpo de Celso.
Durante a semana, os policiais conseguiram localizar o carro da vítima. Nesta segunda-feira (13), os Agentes do Núcleo de Pessoas Desaparecidas (NPD), da Polícia Civil, localizaram uma mochila do professor próximo ao local onde o corpo do educador foi encontrado.
Na mochila havia: provas de matemática, um pen drive, peças de roupas e uniformes do Colégio Salesiano Santo Antônio, unidade onde ele lecionava.
A Polícia Civil suspeita que os assassinos tenham vasculhado a mochila da vítima e furtado cartões, dinheiro e possíveis objetos de valor do educador.
Os delegados responsáveis pela investigação do assassinato revelaram que os criminosos, após o crime, utilizaram o carro da vítima para “festar” pela cidade, consumir bebidas alcoólicas em bar e até mesmo tomar banho em um rio de uma chácara.
O caso segue sendo investigado.