Polícia Federal abre inquérito para investigar irregularidades no leilão de arroz

A Polícia Federal um inquérito para apurar irregularidades durante o leilão público de arroz realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que foi anulado pelo Governo Federal. De acordo com nota divulgada nesta quarta-feira (12), a corporação atendeu a um pedido da companhia, que solicitou a investigação após denúncias de que empresas sem histórico de atuação no mercado de cereais venceram o processo seletivo. Um novo edital deverá ser divulgado em até 10 dias.

O inquérito foi aberto após a Conab encaminhar um ofício à Polícia Federal pedindo a análise de todo o processo envolvendo o leilão. Também foi solicitado o auxílio da Controladoria-Geral da União (CGU).

Segundo a Companhia, o objetivo da investigação integrada é garantir a transparência do processo. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, informou que o edital do novo leilão de arroz importado deve sair em um prazo de até 10 dias.

O leilão foi anulado nesta semana devido a um conflito de interesses envolvendo o ex-secretário de Política Agrícola, Neri Geller, que pediu demissão do cargo após a anulação.

Robson Luiz de Almeida França, ex-assessor de Geller, é proprietário da Foco Corretora de Grãos, intermediadora de empresas que venceram três das quatro propostas no leilão de arroz importado realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O mesmo Robson é sócio de Marcelo Geller, filho do ex-secretário, em outra empresa. Agora, os mecanismos para a realização do leilão serão revistos pela Conab. 

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