Polícia aponta que assassinato de advogado pode ter sido ” encomendado”

Polícia Civil aponta que assassinato de advogado Roberto Zampiere, na noite desta terça-feira (5), no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, foi “encomendado”. Conforme o delegado Nilson Farias, responsável pelo caso, as informações preliminares apontam que o atirador tem experiência com manuseio de arma e ficou de tocaia aguardando pela vítima.

“Provavelmente ele nem viu o que aconteceu pois foi de uma forma muito sorrateira, muito rápida. (…) Foi um ato provavelmente encomendado e a pessoa (atirador) manuseava (a arma) muito bem porque os disparos foram todos agrupados no vidro, em uma parte só e quase todos os disparos atingiram a vítima”, disse o delegado em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (6).

Leia mais em: Advogado é assassinado a tiros no bairro Bosque da Saúde em Cuiabá; veja vídeo

Uma das câmeras de seguranças que fica próxima ao escritório onde o advogado foi assassinado mostra o suspeito, ainda não identificado, fugindo da cena do crime. No vídeo, é possível ver o momento em que criminoso passa correndo a pé, deixando o local do crime com uma espécie de caixa preta na mão. As imagens mostram ainda que o suspeito seguiu sentido a avenida Miguel Sutil. (Veja vídeo ao final da matéria)

“A dinâmica do crime em si, do momento, foi filmada então foi esclarecido já então a equipe agora passa a analisar a rota de fuga desse indivíduo”, explica. 

Segundo delegado, familiares e amigos já estão sendo ouvidos para tentar identificar a motivação do crime, visto que Roberto era um advogado que atuava em grandes casos, incluído no âmbito das “Operação Ararath e Bereré”.

“Foram identificados dez disparos. A motivação agora nós estamos conversando com familiares e tentando levantar informações. É um escritório de advocacia que mexe com muitos casos grandes”, conclui o delegado. 

Advogado

O advogado Roberto Zampiere era conhecido por ter atuado na defesa de Rodolfo Aurélio Borges, dono da empreiteira Encomind Engenharia, investigada por um esquema de desvio milionário no âmbito da “Operação Ararath”. O advogado também acusou o ex-deputado Mauro Savi de ter comprado uma fazenda avaliada em R$ 1,5 milhão com recursos desviados do Detran-MT no bojo da “Operação Bereré”, em 2018.

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