A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito a fim de investigar a deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT). A parlamentar é suspeita de participar da organização de caravana de bolsonaristas de Mato Grosso a Brasília, que estiveram no ato antidemocrático do dia 8 de janeiro, com depredação das sedes dos Três Poderes.
O caso foi denunciado pelo site UOL na última quinta-feira (16). Além de Fernanda, outros dois nomes foram revelados pela reportagem, a candidata a deputada federal Analady Carneiro (PTB-MT), que não foi eleita, e o candidato a deputado estadual Rafael Yonekubo (PTB-MT), suplente.
Em nota, a assessoria da Coronel Fernanda voltou a negar as informações e afirmou que está à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos sobre o caso. A deputada afirma que irá tomar medidas cabíveis quanto às veiculações com as denúncias. Veja o pronunciamento na íntegra.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
”A deputada federal Coronel Fernanda reitera que não tem participação, de qualquer natureza, no ato de 8 de janeiro, em Brasília. Pelo contrário, deseja que seja instalada a CPMI para que se apurem os verdadeiros responsáveis pelos crimes cometidos contra os Três Poderes.
Ela reforça ainda que tem a consciência tranquila em relação aos fatos, por este motivo, já afirmou que está à disposição da justiça para prestar os esclarecimentos quando forem solicitados. Inclusive, todas as medidas jurídicas cabíveis, quanto às acusações, estão sendo tomadas pelos advogados da deputada”, diz nota.