Pedro Taques rebate governador e reforça que criminalidade domina o estado: “Cala boca já morreu”

O ex-governador Pedro Taques rebateu as falas do govenador Mauro Mendes (UB) com um ditado um tanto “peculiar”, em sua rede social nesta segunda-feira (16). Na ocasião, Mendes mandou Taques ficar calado após comentário sobre o alto índice de violência no Estado nos últimos anos. Mendes disse que o ex-gestor já teve a oportunidade dele.  

“Uma coisa é fato, apesar da qualidade dos policiais, homens e mulheres, o senhor perdeu para o crime organizado, que manda e desmanda no nosso Estado. Que domina regiões, que comete crimes de dentro das prisões. A responsabilidade é sua. Cala boca já morreu. Quem manda da minha boca sou eu”, escreveu Taques em publicação.

Taques deu entrevista na semana passada, à Rádio Cultura FM, onde comentou a situação da segurança pública no Estado. As declarações deixaram Mendes irritado, que o mandou “calar a boca”.

“Senhor governador, mais uma vez o senhor mostra o seu autoritarismo e aversão ao debate e a crítica. Espero que não mande instaurar inquéritos polícias contra mim, só porque mostrei os números e a verdade. Perdi para o senhor em 2018, mas isso não me faz um idiota, muito menos um medroso”, rebateu Taques.

“O senhor tem que mandar os seus apaniguados calarem a boca, não eu. Tenho história neste Estado”, completou  

 

Mauro se mostrou extremante revoltado pelos dados apresentados por Taques, que colocam Mato Grosso com índices de homicídios maiores do que o Rio de Janeiro. Segundo ele, enquanto o Rio tem índice de 26.6 de homicídio por 100 mil habitantes, Mato Grosso tem 31.9.  

 

“Isso tem que ser falado. Os índices de criminalidades em Mato Grosso está maior do que do Rio de Janeiro em certos casos. As organizações criminosas estão dominando determinados bairros e regiões. Veja Sorriso, é o 7º município mais violento do Brasil, o número de estupro em Sorriso é um dos maiores do país. O número de feminicídio no Brasil é altíssimo, mas em Mato Grosso é maior. E isso ocorre nos últimos anos”, disse na entrevista.

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