As obras do Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá retomou na Avenida do CPA, na Capital, nas proximidades do Comando-geral da Polícia Militar. Nesta segunda-feira (29),o Consórcio Construtor, responsável pela implantação, voltou a interditar trecho da pista.
A polêmicas que envolve a obra, gira em torno da disputa entre a Prefeitura de Cuiabá e Governo de Mato Grosso sobre a liberação e as licenças da obra, que terminou com decisão favorável ao Estado proibindo o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) de criar obstáculos para tentar barrar a construção.
Na última sexta-feira (26), o juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital, concedeu liminar ao governo estadual, que apontou interferência da prefeitura na tentativa de dificultar o início da obra na avenida.
Conforme o governo, a prefeitura estava criando obstáculos para a realização da obra de implantação do modal, como a exigência indevida de alvarás, autorizações e licenças, consideradas pelo Executivo, desprovidas de amparo legal e contrárias à Constituição.
Por outro lado, o prefeito de Cuiabá vem trabalhando pela inclusão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, ao custo de R$ 4,9 bilhões.
BRT Cuiabano
Neste primeiro momento, o Consórcio responsável pela obra trabalha no sistema de drenagem no canteiro central. Após a execução deste serviço, os trabalhos vão avançar para a construção da pista de concreto, incluindo a remoção da capa asfáltica e execução da terraplanagem.
Em Cuiabá, o Sistema BRT terá duas linhas. A primeira ligará o Terminal do CPA, que será construído próximo ao Comando Geral da PM, até o Terminal de Várzea Grande, passando pelas avenidas do CPA, Tenente Coronel Duarte e 15 de Novembro.
A segunda linha sairá do Terminal do Coxipó, próximo ao viaduto do Parque Cuiabá, chegando até o centro da capital.