Obras na MT-251 no trecho do Portão do Inferno começarão em outubro; trânsito será interditado de 2ª a 6º

As obras de retaludamento do paredão no Portão do Inferno, na MT-251, estrada que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães (a 65 km de Cuiabá), devem começar em outubro, aponta o Secretário de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Marcelo Padeiro. Em conversa com jornalistas nesta segunda-feira (2), Padeiro ainda comentou que a empresa contratada para realizar o trabalho, a Lotufo Engenharia e Construções Ltda, ingressou com pedido de licença para que possa colocar as máquinas na região, além de outorga para uso da água de córregos da região.

 A obra, que prevê o retadulamento do paredão, começou na semana passada, mas o que está sendo feito no momento é catalogação e retirada da fauna e flora presente no local para o replantio, cumprindo assim, as condicionantes expedidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recurso Naturais Renováveis (Ibama) e o Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Com a operação das máquinas no trecho, o trânsito fica bloqueado durante todo o dia, de segunda a sexta-feira. 

“Quando tivermos as máquinas trabalhando, vamos ter o tempo de interdição que será de 7h às 17h de segunda à sexta-feira. O trânsito será liberado – de segunda a sexta – das 18h até às 6h, no sistema pare e siga. E durante o fim de semana, liberado o trânsito, mesmo durante o período de obras, mas as máquinas não estarão trabalhando”, explicou.

O secretário ainda explicou que durante o trabalho haverá frequente monitoramento dos maquinários e de todo o morro, em razão de que, como já apontado pelos estudos, o local apresenta risco de desabamento e a operação das máquinas pesadas pode comprometer a estrutura do local.

“Nada que nos traga problema. Queremos fazer a obra com a garantia que tudo vai dar certo”, garantiu o secretário. 

A obra foi iniciada na semana passada e, nesta primeira etapa, está sendo feita a retirada da fauna e flora do local. Toda operação é feita com acompanhamento arqueológico, visto que, no local, também existe um sítio.

“Temos que fazer as condicionantes que o Ibama colocou. Dentro das condicionantes que foram colocadas, nós temos que fazer o resgate de fauna e flora. Temos que guardar todo esse material que foi resgatado. Se nós encontramos algum bicho diferente, alguma planta, temos que ter um acompanhamento arqueológico. Dentro dessa obra de Chapada, temos uma empresa contratada para acompanhar tudo isso, se tiver alguma coisa ali dentro que precisar ser cadastrada e retirada”, explicou. 

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