O Ministério Público do Estado (MPE), denunciou mãe e filho, Inês e Bruno Gemilaki, pelos homicídios de Pilso Pereira da Cruz, de 69 anos, e Rui Luiz Bogo, de 81 anos (a 687 km de Cuiabá), em Peixoto de Azevedo, no dia 21 de abril. Promotor de justiça que assinou a peça, Alvaro Padilha de Oliveira também acusou Edson Gonçalves Rodrigues, que auxiliou na fuga do local do crime, e pediu que os três tenham as respectivas prisões mantidas. Ainda há pedido indenizatório com valores milionários para reparação dos danos causados em favor dos familiares das vítimas.
No dia do crime, Inês e Bruno invadiram casa particular de Erneci Afonso Lavall, alvo da dupla, situada na rua Thiago Magalhães Nunes, nº 1403, bairro Alvorada. Segundo as investigações, Lavall entrou na mira de mãe e filho por ajuizar uma ação de cobrança contra Inês, que alugou e morou nessa residência, mas deixou dívida de R$ 59 mil e estragou a construção.
Acontecia uma confraternização na casa quando Inês e Bruno, com ajuda de Edson, invadiram o local. Em posse de um revólver, Inês disparou e matou Pilson e Rui Luiz, por engano. Ela queria matar Erneci Afonso, que sobreviveu. O padre José Roberto Domingos também foi atingido pelos disparos, mas não morreu.
As câmeras de segurança da residência flagraram toda a ação criminosa. Nas imagens é possível ver o trio chegando e já efetuando diversos tiros. Bruno portava uma espingarda calibre 12 enquanto sua mãe uma pistola. Edson foi o “piloto de fuga” que auxiliou a dupla.
Diante disso, o promotor Álvaro Padilha de Oliveira os denunciou por homicídio, com a qualificadora do motivo fútil e recurso que dificultou a defesa das vítimas. Na denúncia, assinada no último dia 3, há pedido para que Inês, Bruno e Edson sejam mantidos presos preventivamente.
Além disso, o promotor requereu que eles paguem indenização, para os familiares de cada uma das vítimas, como forma de reparar os danos causados à Pilso Pereira da Cruz, em R$ 1 milhão, Rui Luiz Bogo em R$700 mil, e José Roberto domingos e Erneci Afonso R$150 mil.