O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), arquivou o inquérito instaurado para investigar suposta prática de improbidade cometida pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). A suspeita era que Emanuel, a primeira-dama Márcia Pinheiro, e seu filho Elvis, teriam usado contas bancárias do ex-chefe de gabinete Antônio Monreal Neto para uso pessoal.
As suspeitas surgiram após a apreensão do aparelho telefônico do ex-chefe de gabinete no âmbito da ‘Operação Capistrum’ e levaram à quebra de sigilo bancário e à solicitação de relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) com relação a Antônio Monreal, Emanuel, Márcia, Elvis e o escritório de advocacia da família do ex-chefe de gabinete para identificar o montante gasto e a origem do dinheiro que abastecia o suposto esquema.
No entanto, após as diligências, os fortes indícios iniciais não puderam ser confirmados pela análise das informações e documentos advindos da quebra de sigilo bancário, razão pela qual o promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes pugnou pelo arquivamento da investigação.
“Em face do exposto, determino o ARQUIVAMENTO do presente Inquérito Civil, nos termos do artigo 52, I, da Resolução n.° 52/2018-CSMP, com o consequente nvio destes autos ao Conselho Superior do Ministério Público para apreciação, no prazo de 3 (três) dias, contados da cientificação do decurso do prazo para que os interessados questionem, querendo, a decisão”, despachou.