Ministro demitido do GSI reclamava da árdua rotina após o 8 de janeiro

O presidente Lula cumprimenta o chefe do GSI, general Gonçalves Dias, conhecido como G. Dias. Eles se abraçam sorrindo para foto em cerimônia - Metrópoles
Ricardo Stuckert/Divulgação

Gonçalves Dias, o general demitido do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) na quarta-feira (19/4), dizia a amigos que sua vida havia se tornado um “inferno” após os ataques golpistas do dia 8 de janeiro.

G. Dias, como o general é conhecido, queixava-se com frequência da sobrecarga de trabalho nos dias seguintes às invasões aos prédios públicos. Ele dizia que não tinha vontade nem de conversar com a família quando estava em casa. Costumava reclamar até da falta de tempo para usar sua piscina.

G. Dias pediu demissão da chefia do GSI após o repórter Leandro Magalhães divulgar imagens das câmeras de segurança que mostram o general caminhando entre os golpistas que invadiram o Palácio do Planalto.

No vídeo, o general parece apontar a saída para os invasores. Ele justificou aos amigos que foi ameaçado por golpistas durante a invasão e que tentou retirar os terroristas do andar em que fica o gabinete presidencial.

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