A vereadora de Cuiabá, Michelly Alencar (União) disse, na sessão da última terça-feira, 14, que acha inadmissível que os vereadores da Câmara Municipal de Cuiabá aprovem uma CPI para investigar a intervenção do Governo na Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A parlamentar declarou que a abertura da CPI mostra que os vereadores estão tentando acobertar erros cometidos pelo prefeito, Emanuel Pinheiro, em relação a saúde de Cuiabá.
“É inadmissível o que a população está vivendo na Saúde de Cuiabá e é mais inadmissível que existam posturas políticas acobertando este tipo de atitude tomada pelo prefeito”, afirmou. “Em vez de críticas à Câmara, deve haver críticas pessoais aos vereadores que estão tendo esse tipo de postura. Tem que dar nome aos bois”, acrescentou.
A solicitação da abertura da CPI foi protocolada pelos vereadores Mario Nadaf (PV), Sargento Vidal (MDB), Rogério Varanda (MDB) Luiz Claudio (PP) e Renivaldo Nascimento (PSDC). Foram 15 assinaturas dos parlamentares da base aliada do prefeito.
De acordo com os vereadores, o objetivo da abertura da CPI é apurar os supostos abusos de autoridades cometidos pela equipe de intervenção.
Michelly ressaltou que a atitude dos vereadores é uma forma de fecharem os olhos para o que é importante para a saúde de Cuiabá. Mas, mesmo contra a comissão, a parlamentar informou que não vai barrar a CPI, pois quer “gastar seu tempo” trabalhando para o que é realmente relevante.
“Se eu for gastar minha energia para barrar uma CPI que de cara é ilegal, que nem deveria ser feita nesta Casa, parece que vou estar fazendo o mesmo movimento que eles: fechando os olhos para o que é mais grave”, completou.