Medeiros celebra cancelamento de leilão, mas diz que pedido da “CPI do Arroz” segue de pé

Após o Governo Federal anunciar oficialmente o cancelamento do novo leilão para compra de arroz importado, para focar no Plano Safra 2024/2025 com incentivos a produtores do grão, o deputado federal de Mato Grosso, José Medeiros (PL), afirmou que a decisão confirma as irregularidades denunciadas pela oposição.

Conforme o bolsonarista, o Governo Federal fez de forma premeditada o primeiro edital visando a compra das toneladas do grão para “intervir” no mercado do arroz de maneira obscura.

“Tem um ditado que diz que malandro, quando vê que vai cair, deita. De forma escandalosa, o governo usou a tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul para comprar 1 milhão de toneladas de arroz importado, mas o que eles queriam mesmo era interferir no mercado de arroz, da mesma forma que interferiram na Petrobras e querem interferir no Banco Central. É um governo de interferência e de práticas obscuras”, disse o deputado.

Para Medeiros, a anulação deixa enfático a necessidade de se abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o escândalo do cancelamento do primeiro leilão.

“O cancelamento do leilão foi uma vitória significativa da Comissão de Agricultura da Câmara Federal, da oposição. Não é porque o governo desistiu do leilão que vamos abrir mão da CPI e deixar de investigar profundamente tudo isso. Queremos que os responsáveis por essas irregularidades sejam punidos”, comentou Medeiros.

Ainda no dia 18 de junho, cinco dos oito deputados federais de Mato Grosso votaram a favor da abertura de instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o leilão de importação de arroz, que havia sido promovido Governo Federal. A CPI do Arroz quer investigar supostas irregularidades no edital de compra dos grãos, onde um ex-assessor do ex-secretário de política agrícola, Neri Geller (PP), teria sido favorecido.

Os deputados que assinaram o pedido são: Abilio Brunini (PL), José Medeiros (PL), Coronel Fernanda (PL), Coronel Assis (União Brasil) e Nelson Barbudo (PL).

Ao todo, o pedido já soma 159 assinaturas. Faltam ainda 12 apoios para alcançar o mínimo exigido. Para que a CPI seja instalada é necessário que um terço (1/3) da Câmara assine o pedido, correspondendo 171 deputados.

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