O governador Mauro Mendes será eleito o novo presidente do diretório estadual do União Brasil, em eleição marcada para o próximo domingo (30). O nome do chefe do executivo foi definido após longa reunião na noite de quinta-feira (27) na sede do União Brasil, em Cuiabá.
Em reunião, os deputados Eduardo Botelho, Júlio Campos, Dilma Dal Bosco e Sebastião Rezende chegaram preparados para, em caso de descontentamento, já apresentar o pedido de saída do partido, devido às atitudes do ainda presidente da comissão provisória, deputado federal Fábio Garcia, no processo de formação do diretório.
Na quarta-feira (26), Júlio chegou a dizer que a eleição do novo diretório foi feita na “calada da noite”, dizendo que não havia sido informado da movimentação da votação, em especial pelo fato de apenas 22 diretórios municipais terem sido montados em Mato Grosso.
Em resposta, Fábio explicou que a eleição é uma exigência da Executiva Nacional e está embasada no próprio estatuto do partido.
Durante a reunião, apesar do evidente descontentamento dos deputados estaduais, Fábio e Mauro conseguiram convencê-los a desistir da desfiliação. Deixaram a reunião pregando união e consenso dentro da sigla.
“A bancada estadual do ultimato: ou participávamos com voz e direito ou iríamos sair do partido. Foi anunciado que caso continuasse apenas o que estava anunciado nos sites, os estaduais iriam sair do partido, pois estávamos sem participação. Agora, tivemos participação e fizemos as indicações; cada deputado indicou quatro membros”, disse Júlio Campos.
Além de Mauro, a chapa única é composta por Dilmar (secretário-geral), o senador Jayme Campos (1º vice-presidente), o deputado federal Coronel Assis (2º vice-presidente), Fábio (3º vice-presidente) e Aécio Rodrigues (tesoureiro).
O diretório terá duração de apenas um ano, já que em maio do ano que vem ocorrerá nova eleição. De acordo com Mauro, entre as definições da reunião, houve o compromisso de que as lideranças do partido irão se reunir na sede pelo menos uma vez ao mês para discutir os encaminhamentos da agremiação.
Segundo o governador, a eleição para Cuiabá não foi discutida. “Só discutimos a formação da Executiva, fechamos os 30 nomes de forma consensual. Houve um mal entendido, porque circulou uma informação falsa nos bastidores”.