Mauro diz que Estados podem quebrar e governadores cobram do Governo Lula a compensação por queda na arrecadação

Uma comissão de governadores vai buscar soluções junto ao Ministério da Fazenda para barrar redução forçada de ICMS dos combustíveis

Repórter MT

O governador Mauro Mendes disse que está animado com a possibilidade do Governo Federal reverter a redução forçada de impostos a Estados e Municípios estabelecida pela gestão de Bolsonaro, com anuência do Congresso Nacional.  Foi criada uma comissão de governadores para interagir em busca de soluções junto ao Ministério da Fazenda para evitar o colapso fiscal e formas de reverter a medida.

Ele comentou o assunto em entrevista à Jovem Pan na noite de segunda-feira (30) ao falar sobre suas impressões da reunião dos governadores com o presidente Lula na sexta-feira (27).

“A solução passa ou pela União compensar Estados e Municípios dessa perda de arrecadação, algo que não parece fácil porque a União não está sobrando dinheiro assim, ou a alteração disso talvez com medida no Supremo. Vamos discutir caminhos para que possamos reconstruir o equilíbrio de Estados e Municípios”.

                                                                                                                               Secom/MT

 Conforme Mauro, a redução do ICMS sobre combustíveis causou impacto financeiro com corte de receita, somado a isso houve a implantação do piso dos professores e dos profissionais da enfermagem, causando aumento de despesas aos Estados e Municípios

“O que o Governo Federal fez, patrocinado pelo Congresso, foi forçar uma redução das receitas sem cortar despesas, pelo contrário, aumentaram as despesas quando criaram piso para professores, enfermeiros e isso pode levar a um caos, um colapso fiscal. Num final de mandato, vai quebrar muitos Estados e Municípios”, explicou em entrevista à Jovem Pan na noite de segunda-feira (30).

Ele também deu exemplo de que houve um planejamento em Mato Grosso para reduzir alíquota de impostos, mas que foi pensado e num momento em que as receitas estavam acima das despesas e havia espaço para cortes de impostos.

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