O governador Mauro Mendes (União Brasil), confirmou à imprensa, nesta quarta-feira (19), que apoia a candidatura do deputado federal licenciado Fábio Garcia (UB), nas eleições para a disputa da Prefeitura de Cuiabá em 2024. Conforme as declarações de Mauro, o compromisso de eleger Garcia para comandar o Alencastro foi firmado ainda no ano passado, para que ele fosse o candidato defendido pelo Paiaguás.
A afirmação de Mauro, só concretizou as especulações que já vinham sendo notadas nas articulações políticas para as eleições de 2024.
Apesar da influência de Mauro que é presidente da sigla em Mato Grosso, Garcia segue em uma disputa interna dentro do União Brasil com o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, (ALMT), o deputado estadual Eduardo Botelho (UB), também tem planos de ser o candidato apoiado pelo grupo em Cuiabá.
No entanto, para acalmar os ânimos, ao assumir a presidência da legenda em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes, combinou junto ao Diretório para deixar a definição para janeiro do próximo ano.
“O Fábio, lá no ano passado, foi o único que chegou para mim e disse que queria ser candidato. Eu fiz um compromisso com ele”, declarou Mauro Mendes.
Em seguida, Mauro elogiou Botelho, e afirmou que já falou pessoalmente ao deputado o que pensa.
“O Botelho é também uma pessoa querida e está tentando construir, vamos ver o que acontece. Eu já falei para o Botelho o que eu penso. Gosto pessoalmente dele, é meu amigo, tenho muita consideração por ele, mas eu acho que na Assembleia ele tem um papel importante e tenho certeza que ele pode dar uma grande contribuição a Cuiabá e a Mato Grosso no papel que ele está desempenhando”, pontuou.
Defensor da candidatura de Botelho pelo União Brasil, o deputado estadual Júlio Campos minimizou a declaração de Mauro Mendes, e afirmou que a definição do candidato da sigla ainda está sendo discutida pelo grupo.
“Isso aí é um processo que está sendo discutido sem precipitação. Haverá um momento oportuno. Uns nesse momento estão melhor, outros um pouco mais abaixo, mas pesquisa não decide eleição. Influi, mas não é o fator decisivo”, disse Júlio Campos.
Na visão de Júlio a conjuntura política é que ditará as regras. “Assim como se o Botelho não estiver bem, ele teria que ser convencido a apoiar o Fábio. Faz parte do jogo político”.