Mais um suspeito de integrar o bando “novo cangaço” que invadiu o município de Confresa (a 1.116 km de Cuiabá), foi morto em confronto com policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) de Mato Grosso na manhã desta quarta-feira (10), na divisa com Tocantins. Com ele, foi apreendido um fuzil Colt.
Até o momento 17 criminosos morreram e outros cinco foram presos, sendo dois deles por darem apoio logístico ao bando.
Segundo as informações da Polícia Militar, o confronto aconteceu em uma região de mata no início desta quarta-feira. Durante o confronto, o criminoso acabou sendo baleado e chegou a ser socorrido até uma unidade médica, mas não resistiu.
Desde o início das buscas pelos criminosos, dezenas de armamentos, entre elas fuzis, foram apreendidos com munições, coletes balísticos e materiais explosivos.
A Polícia Civil comunicou que vai usar o DNA dos 17 bandidos mortos que invadiram Confresa para identificar se os criminosos tiveram envolvimento em outros mega-assaltos no país. O material genético foi colhido no Tocantins e encaminhado para a Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o caso. Depois, os materiais genéticos serão inseridos num banco nacional.
O principal objetivo, de acordo com reportagem do UOL, é investigar se os criminosos tiveram participação em outros grandes roubos como o que ocorreu no município de Araçatuba, em São Paulo, no ano de 2021. Na ocasião, os criminosos usaram reféns como escudo humano durante a fuga.
O crime
O grupo com cerca de 20 homens fortemente armados invadiu a cidade de Confresa no dia 9 de abril, para tentar roubar o cofre da empresa de segurança de valores Brink’s. Os criminosos utilizaram de vários explosivos para invadir o local, mas sem sucesso. Eles cercaram o quartel da polícia do município e colocaram terror na cidade.
Enquanto tentavam arrombar o cofre, as Forças de Segurança foram acionadas e os bandidos precisaram fugir. Eles utilizaram embarcações que roubaram de uma tribo indígena na região e, se esconderam na mata no município de Pium (TO).
A polícia ainda acredita que mais quatro suspeitos ainda estão escondidos na mata na cidade de Pium (TO).