“Pensa na vida dos seus filhos, não vale a pena fazer isso por um safado”, aconselha Cássia Silene, quando a mãe da menor estuprada pelo pai, Heloísa cogita ‘matar’ Odail.
Em outra conversa no aplicativo WhatasApp, Cássia avisa a mãe da menor: “Não quero polícia na porta da minha casa, pelo amor de Deus pela minha mãe. Não quero escândalo aqui”.
Após o ocorrido, Cássia mandou mensagens para Heloísa, onde, aparentemente demostrava medo, ela disse que o marido estava desconfiado que elas estavam conversando, a madrasta disse, então, que daria um jeito de ligar para Heloísa, pois temia que ele desconfiasse e saísse de casa.
Heloísa pediu o endereço da casa, e ainda alertou a Cássia para apagar as conversas, pois, segundo Heloísa, era uma orientação da delegada [nome não citado]. Heloísa disse: “Preciso do seu endereço e a delegada pediu para você apagar as mensagens comigo. Só me manda o endereço e já avisei [na delegacia] que sua mãe é de idade. Eu que vou entrar”.
Diante das palavras de Heloísa, Cássia repetiu – “Não quero polícia na porta pelo amor de Deus, pela minha mãe de 90 anos. Não quero escândalo na minha casa”. A mãe da menor, então, reforçou que não queria briga, e Cássia disse que não queria nem carro de polícia na frente de sua casa, pois nunca havia acontecido isso lá. Heloísa pediu para ela não se preocupar que não iria carro de polícia, seria um carro normal.
Com raiva por saber que a filha havia sido estuprada pelo pai, e machucada, Heloísa promete matar e [Odail], e Cássia fala para ela pensar nos filhos, não valeria a pena fazer isso por um ‘safado’. Em seguida, Cassia alerta que Odail iria sair de casa. “Kd vc, ele quer sair”, Heloísa responde: “Tô chegando”, e depois de duas horas ela [Heloísa] dá oi, e pergunta se ela está casa e Cássia responde não, e param de conversar. Nesse intervalo, Cássia disse que Odail teria ido ao dentista.
Questionada pelo VGN, o motivo de não ter registrado boletim de ocorrência (B.O), Heloísa afirmou ter sido orientada na delegacia, que quem deveria registrar a ocorrência seria a madrasta [Cássia] que recebeu a denúncia da menor.
Cássia procurou a delegacia na quinta (02), contudo, a menor teria sido estuprada na segunda-feira (30.01). Quando Odail falou para voltar na residência, onde Odail teria estuprado a filha, a menina se recusou. Nervoso com a atitude da filha, o pai desferiu um tapa na menor, que gritou que iria contar para a ‘tia Cássia’ o que ele teria feito com ela lá na casa [enteada de Odail] na segunda.
Segundo o B.O, Cássia pegou a enteada pelo braço, e pediu que ela olhasse em seus olhos e não mentisse, pois estaria protegida, então a menina relatou: “Tia ele me forçou a fazer sexo com ele”. Sem palavras, Cássia deixou a casa dizendo que ia resolver uns negócios e mais tarde conversavam. Já na noite do dia 1º, a madrasta sentou com a menor e disse que não era para ela se intimidar com a presença do pai e contar tudo que aconteceu na casa.
Ainda, segundo a ocorrência, Cássia disse que Odail teria ido até a residência de sua filha, no bairro Jardim Glória II, em Várzea Grande, para fixar um armário. Em continuidade ao relato, Cássia disse: “Ele terminou o serviço e começou a abraçá-la, se esfregando, carregando ela no colo, então colocou ela em uma “moretinha” e começou a tocar em seus seios, momento que conseguiu escapar e correr para o quarto”.
Ainda, constado B.O que: “A menor se deparou com o pai entrando no quarto, indo para cima dela, pegando em suas partes íntimas, ele a carregou pelo colo, deitou ela no chão, tirou seu short e penetrou seu pênis nela, ejaculando no corredor da casa”.
Conforme a ocorrência, o casal – Odail e Cássia, foram para casa da madrinha da menor, como se nada tivesse acontecido. Segundo a mãe da menor abusada, a madrasta só revelou o caso para ela (Heloísa) na quinta (02).
A mãe relatou estes fatos à reportagem do VGN, e mostrou as conversas te manteve com a madrasta, Cássia Silene, por meio do aplicativo WhatsApp. A mãe disse ainda ao VGN, que sua vida e de sua filha se acabaram com esta maldade praticada pelo pai.
Outro lado – A reportagem do VGN, entrou em contato com Cássia Silene, para ouvir sua versão sobre os fatos relatados pela mãe da menor, porém, desde sábado (04), ela não atendeu as ligações e não retornou. O espaço segue aberta para sua manifestação.