O candidato do PT à Prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral, comemorou a ida ao segundo turno das eleições, onde irá disputar a prefeitura de Cuiabá com Abílio Brunini (PL), no domingo 27 de outubro. Após a confirmação do segundo turno, Lúdio disse que sabia que a disputa para o 2° turno seria acirrada, e que agora pretende “focar nos problemas da cidade”
“A população livremente tomou a sua decisão e escolheu quem vai disputar o segundo turno e agora é ir ao encontro da população para virar a eleição. Vou focar nos problemas da cidade!”, diz.
O candidato ainda disse que não vê a necessidade de rivalidade entre os partidos. O petista pretende fazer uma campanha sem polarização, apenas focando nas propostas para resolver os problemas da Capital.
“Da mesma forma como nós fizemos no 1º turno, vamos fazer uma campanha propositiva, de respeito, de apresentação de propostas, governar e fazer campanha junto com toda a nossa população, sem divisão, sem falsas polêmicas, construir as parcerias necessárias para a gente enfrentar os problemas de Cuiabá […] para mim não tem sentido polarização em torno de pautas que não tenham relação com o cotidiano da cidade”, disse Lúdio em coletiva após a divulgação do resultado.
Lúdio, na maior parte das pesquisas de intenção de voto divulgadas ao longo da campanha, o pestista ocupava o terceiro lugar. Ele e Abilio, que antes disputavam o segundo lugar, acabaram deixando de fora do 2º turno o líder das pesquisas, o deputado Eduardo Botelho (UB), que tinha o apoio do governador Mauro Mendes (UB).
Para Lúdio, o cenário não reflete a força do bolsonarismo na Capital, mas sim o reflexo de como a disputa foi se desenhando no 1º turno.
“O resultado das eleições em cada cidade foi reflexo de como a disputa transcorreu nessas cidades. Para mim, não tem necessariamente relação com disputa nacional de 2022 e nem com 2026. São problemas da cidade que vão estar no centro da eleição no segundo turno e esse será o meu esforço”, explicou.
Lúdio disse que a partir desta segunda-feira (7) já começa a traçar o mapa para definir os próximos passos da campanha e também buscar ampliar o arco de alianças.
“O cenário da aliança para o segundo turno nós vamos avaliar amanhã com as direções partidárias e o meu compromisso é ir ao encontro da população […] essa eleição não faz avaliação do governador ou do Governo do Estado, pelo menos é como eu avalio. Lógico, havia um marco de partidos, uma aliança muito forte e nós temos que avaliar como será o comportamento dos partidos dessa aliança e eu tenho que estar aberto a todo diálogo que tivermos que construir pensando no bem de Cuiabá, pensando no melhor para a cidade e para a população”, pontuou o candidato.