Três ministros do governo Bolsonaro – Fabio Faria (Comunicações), Bruno Bianco (AGU) e Marcelo Sampaio (Infraestrutura) – foram liberados pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República para exercer de imediato atividades em empresas da iniciativa privada que mantém relações com seus antigos cargos.
Por lei, os três poderiam receber salário pelos próximos seis meses sem trabalhar, para evitar situações de conflitos de interesse. O órgão consultivo, totalmente controlado por indicados de Bolsonaro, também decidiu que dez ex-ministros continuarão recebendo remuneração até junho, mesmo sem apresentar proposta efetiva de novo emprego. Entre os ex-ministros que não buscaram a quarentena está o general Augusto Heleno, ex-chefe do GSI.