O prefeito e pré-candidato à reeleição de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), afirmou nesta quinta-feira,11, que irá cobrar do Governo do Estado e da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager/MT) uma tarifa acessível para o BRT (Bus Rapid Transit).
Em entrevista ao Jornal da CBN Cuiabá, ele destacou a importância de um preço justo para os usuários do transporte público.
Baracat mencionou que fará reuniões com a Ager, órgãos de controle e o governador Mauro Mendes para assegurar uma tarifa que não pese no bolso dos contribuintes.
“Vamos cobrar isso do Governo, que seja algo factível, que não pese no bolso do pai de família”, afirmou.
Ele também ressaltou seu histórico de defesa do transporte público acessível, lembrando que desengavetou na Câmara de Várzea Grande o projeto de lei que garantia passe livre para estudantes, parado há anos.
Sobre o projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa (ALMT) e prevê uma tarifa de R$ 1 para o BRT, Baracat afirmou que, embora defenda a proposta, a obra do BRT ainda precisa ser finalizada.
Ele destacou o impacto negativo da troca de modal para Várzea Grande, citando desemprego, fechamento de empresas e acidentes na Avenida da FEB.
Kalil garantiu que, se reeleito, realizará uma nova licitação para a empresa que opera o transporte coletivo municipal.
O deputado Lúdio Cabral (PT), também pré-candidato a prefeito em Cuiabá, apresentou um projeto de lei que prevê uma tarifa de R$ 1 para o BRT nos cinco primeiros anos de funcionamento.
Segundo Cabral, o governo estadual já subsidia R$ 2,35 dos atuais R$ 4,95 da passagem intermunicipal. Sua proposta é aumentar o subsídio em mais R$ 3,95, totalizando um custo de R$ 1,00 por passageiro.
O subsídio proposto por Cabral custaria R$ 3,397 milhões por mês, num total de R$ 40,764 milhões por ano, sendo financiado pelos recursos da venda dos vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ao governo da Bahia, fechada recentemente por R$ 793 milhões.
