O juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, recebeu a denúncia do Ministério Público (MPE) e tornou réu o trio que está preso acusado pelo assassinato do advogado Roberto Zampieri, de 57 anos, ocorrido em 5 de dezembro do ano passado, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. O magistrado ainda atendeu ao pedido do Ministério Público e converteu para preventiva a prisão temporária dos três.
Diante disso, inicia-se a ação penal contra o coronel do Exército Brasileiro (EB) Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, suspeito de financiar, Hedilerson Fialho Martins Barbosa, apontado como o intermediário, e Antônio Gomes da Silva, que é acusado de ter executado o crime.
Agora, o magistrado ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 dias. A citação deverá ser feita, em regra, por meio de oficial de Justiça e o prazo para que o acusado apresente a resposta à acusação começa a ser contado a partir da citação (e não da juntada do mandado).
Já a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, que chegou a ser presa suspeita de ser a mandante, não foi sequer indiciada pela Polícia Civil. A defesa dela, patrocinada pelo advogado Eustáquio Neto, inclusive, ingressou com um pedido no Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) para retirar as cautelares importas à farmacêutica.
O Ministério Público (MPE) se manifestou favorável ao pedido da defesa para que seja retirada sua tornozeleira eletrônica e revogada sua prisão domiciliar. O pedido ocorreu pelo fato dela não ter sido indiciada no inquérito policial que foi concluído pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).