Após manifestação do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pela revogação da prisão preventiva de Márcio Ferreira Gonçalves, a 2ª Vara de Peixoto de Azevedo (691 km ao norte) expediu, na noite desta segunda-feira (6), alvará de soltura em favor dele. Ele era acusado de participar do assassinato de Pilso Pereira da Cruz, de 69 anos, e Rui Luiz Bogo, de 81 anos, em abril deste ano.
O MP denunciou o irmão de Márcio, Edson Gonçalves Rodrigues, assim como Inês Gemilaki e Bruno Gemilaki Dal Poz pelos homicídios qualificados das vítimas Pilson e Rui, e pela tentativa de homicídio contra outras duas vítimas no último dia 21 de abril.
O órgão ainda pediu que os denunciados paguem R$ 1 milhão à família de Pilson, R$ 700 mil aos familiares de Rui, e R$ 150 mil para cada uma das duas vítimas que sobreviveram como “reparação dos danos causados”.
Com relação a Márcio, tanto ele quanto sua cunhada, afirmaram em depoimento que ele não foi à casa onde estavam as vítimas, que só se encontrou com seus familiares horas depois, na fazenda.
O MP entendeu que “ficou comprovado que ele não prestava apoio no momento da execução” e assim “torna-se desnecessária a manutenção da segregação cautelar imposta contra ele”. A decisão que revogou a prisão foi publicada às 18h53 e às 21h21 foi expedido o alvará de soltura.