Justiça manda soltar 4 investigados da operação Doce Amargo

O juiz Jorge Alexandre Martíns Ferreira, da 1ª Vara Criminal, revogou a prisão preventiva de quatro investigados na Operação Doce Amargo, deflagrada pela Polícia Civil no dia 5 de março. Por outro lado, o magistrado negou o benefício para outros quatro investigados, que continuam presos. Ainda carecem de análise outros 19 pedidos de revogação de prisão.

Os suspeitos que tiveram a prisão revogada foram: André Eduardo de Andrade e Silva, Rodrigo Moreira de Figueiredo, Gianlucca Augusto Faria e Kemilly Karisia Soares Magalhães. Eles, no entanto, terão que cumprir medidas cautelares.

Gianlucca e Rodrigo terão que: informar telefone profissional e pessoal, whatsapp e telefone de contato, comparecer a todos os atos processuais a que forem intimados, não se ausentar da comarca onde residem sem ordem judicial e declinar o endereço atualizado, não manter  qualquer espécie de contato ou estabelecer qualquer relação com os investigados, as vítimas e as testemunhas do processo e do fato e não portar armas de fogo, armas brancas, instrumentos perfuro cortantes ou contundentes.

Já Kemilly terá que informar telefone profissional e pessoal, comparecer a todos os atos processuais a que forem intimados, não se ausentar da comarca onde reside sem ordem judicial, não manter qualquer espécie de contato ou estabelecer qualquer relação com os investigados, as vítimas e as testemunhas do processo e do fato, não portar armas de fogo, armas brancas, instrumentos perfuro cortantes ou contundentes.

Para André Eduardo as medidas cautelares foram as mesmas sendo acrescentado que ele não pode: ingerir bebida alcoólica, não fazer uso de substâncias entorpecentes, não praticar nenhuma contravenção penal, infrações, crimes de menor potencial ofensivo, não frequentar bares, zonas, boates, restaurantes, botecos, boca de fumo, ou lugares congêneres, ser monitorado por tornozeleira eletrônica, colocando como área de inclusão a residência.

Por outro lado, foram mantidas as prisões de: Iura Maciel de Oliveira, Jorclei da Silva Cabral Júnior, Rafaella Mattos do Nascimento Lopes e Gabriela Ledur Gomes.

A Operação

A operação faz parte dos trabalhos da Operação Erga Omnes, deflagrada dentro do planejamento da Polícia Civil para combate à atuação de facções criminosas no estado. No curso das investigações conduzidas pela DRE, foram identificados traficantes envolvidos com o comércio de drogas sintéticas como ecstasy, MDMA, LSD, popularmente conhecidas como “bala”, “roda” e “doce”, além de outras substâncias como variações de maconha, que eram comercializadas com usuários de melhor poder aquisitivo em bairros considerados nobres da capital e em festas e baladas.

Esses traficantes atuavam de forma associada, dividindo tarefas e sendo fornecedores diretos  a outros contatos, também somando valores para compra de maiores quantidades de drogas com qualidade mais refinada.

Outra parte dos investigados se associava ao grupo comprando drogas para fornecimento a terceiros, captando usuários e intermediando uma espécie de rateio para ampliação das vendas ilícitas.

Destacou-se ainda na investigação a participação de alguns investigados vinculados a uma facção criminosa que atua no Estado de Mato Grosso, mediante o pagamento de espécie de taxa para execução das atividades ilícitas.

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