A Justiça de Mato Grosso aprovou o encerramento da recuperação judicial da Gráfica e Editora Imprimat. A decisão foi proferida pela juíza titular da 1ª vara Cível de Falências e Recuperação Judicial de Cuiabá, Anglizey Solivan de Oliveira. No despacho, a magistrada destacou o cumprimento, por parte da empresa, do Plano de Recuperação Judicial. Posicionamento semelhante foi apresentado pelo Ministério Público Estadual (MPE), que em parecer opinou pelo acolhimento do fim do processo.
A Imprimat ingressou com o pedido de recuperação por conta de dívidas contraídas com credores trabalhistas, quirografários e com garantia real.
Os problemas enfrentados pela empresa foram motivados por uma série de fatores envolvendo o aumento na taxa de juros bancários e queda na margem de lucro, que geraram expressivos déficits operacionais. O pedido de recuperação foi feito pelo advogado Marco Aurélio Mestre Medeiros.
Para confirmar o encerramento da recuperação judicial, a magistrada solicitou um relatório dos administradores responsáveis por acompanhar o cumprimento do plano de recuperação judicial, bem como um parecer do MPE. No relatório, os administradores informaram, inclusive, que os pagamentos a todos os credores da classe trabalhista foram quitados.
“Desse modo, com base nos comprovantes de pagamento apresentados pela devedora, o relatório de cumprimento do PRJ apresentado pela Administradora Judicial, onde a mesma destaca que o pagamento da classe trabalhista encontra-se quitado, com exceção de 2 credores, já devidamente esclarecido pela devedora, bem como o parecer favorável do Ministério Público conclui-se que foram cumpridas todas as obrigações estabelecidas no plano que se venceram até 2 anos da concessão da recuperação”, destacou Anglizey.
Ao decretar o encerramento, a juíza determinou, por fim, que sejam comunicados a Junta Comercial do Estado de Mato Grosso (Jucemat), além da Receita Federal.
(Da Assessoria)