Os alvos da “Operação Fake News 3”, deflagrada na manhã desta terça-feira (6), são os jornalistas Enock Cavalcanti, Alexandre Aprá, e o empresário e irmão do prefeito de Cuiabá, Marco Polo de Freitas. Todos foram alvos de busca e apreensão por serem acusados de crimes de calúnia majorada, perseguição majorada e associação criminosa.
De acordo com as informações apuradas pela reportagem, na casa dos envolvidos a polícia apreendeu celulares e notebooks. Até o momento, não há confirmação de presos.
As investigações apuraram supostas condutas reiteradas dos profissionais em veiculação de informações, sabidamente falsas, em sites, bem como grupos de aplicativos de mensagens, com o fito de atingir a honra e imagem de autoridades públicas.
Desde o ano de 2021, diversos procedimentos policiais foram instaurados pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), com envolvimento dos mesmos investigados, notadamente esforçados em desabonar a imagem de agentes públicos e políticos.
Um dos alvos investigados já ostenta condenação pela 10ª Vara Criminal da Capital por crime contra a honra, figurando como vítima um senador da República. Durante as primeiras investigações, ainda em 2021, dois dos investigados foram indiciados por crimes de calúnia e difamação majoradas e associação criminosa.
Nesta terceira fase da operação, as investigações iniciaram em setembro de 2023, ensejando diligências investigativas e análises técnicas, com representação por três mandados de busca e apreensão, que foram deferidos pelas Justiça e cumpridos, nesta terça-feira, junto a outras ordens judiciais no contexto da investigação em andamento.