Janaina Riva pede que governo do Estado ‘confronte’ operações ambientais da União

A presidente em exercício da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputada Janaina Riva (MDB), usou as redes sociais nesta segunda-feira (1°),  para defender que as forças de segurança do Palácio Paiaguás entrem em “confronto” com as ações de fiscalização ambientais que vêm sendo realizadas pelo governo Federal no Estado.

Em vídeo publicado no Instagram, Janaina criticou as operações, e disse que vem recebendo vídeos onde mostram casas sendo queimadas nos municípios do interior, por agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Segundo ela, os imóveis estariam sendo destruídos por terem sido construídos em áreas supostamente embargadas.

Estou recebendo vários vídeos de supostas operações no rio Juruena e no rio Arinos, onde equipes do Ibama estariam colocando fogo em casas feitas em áreas supostamente embargadas. Ainda não temos informações do que de fato se trata, por isso vamos convidar a secretária de estado de meio ambiente para comparecer na Assembleia e explicar o que está ocorrendo em Mato Grosso. Não é justo fazer o que estão fazendo, as forças de segurança precisam entrar [em ação]e não podem permitir que o governo Federal faça o que está fazendo no nosso Estado”, disse a parlamentar

No vídeo, Janaina disse ter telefonado para a secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema), Mauren Lazzaretti, para cobrar explicações. No entanto, a chefe da pasta informou que as operações não foram ordenadas pela Sema.

Ao defender que as ações sejam freadas com uso da polícia, Janaina ainda enfatizou que o Estado possui um problema histórico de regularização fundiária e que é “injusto” destruir as propriedades dos mato-grossenses, mesmo que irregulares.

A parlamentar ressaltou ainda que ligou para secretario chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho e pediu para ele falassem diretamente com com o governador Mauro Mendes (UB), para ligar para o chefe do Ibama e pedir suspensão da operação, até que se entenda o que esta acontecendo. 

“Se o governo Federal entende que o melhor caminho é tacar fogo no que os nossos trabalhadores de Mato Grosso construíram, é preciso dizer que nós temos um problema de regularização fundiária enorme no Estado e muitas propriedades que estão embargadas, onde sequer deveriam estar”, pontua. 

 

 

 

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