O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), e pré-candidato a prefeito de Cuiabá deputado Eduardo Botelho (UB), disse, que a demissão do ex-deputado Neri Geller (PP) do cargo de secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), não mancha a imagem de Mato Grosso. E conversa com jornalistas nesta quarta-feira (12), Botelho ressaltou que o leilão de arroz cancelado pelo governo federal é uma licitação nacional.
“Não [mancha a imagem do Estado]! Isso não tem a ver com o Estado, é uma licitação nacional. O estado nosso continua firme, pujante e no caminho do progresso”, disse Botelho.
A exoneração de Geller foi oficializada por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta. As suspeitas de fraudes no certame estariam ligada à participação do empresário Robson Luiz de Almeida França, ex-assessor de Neri Geller, que seria sócio do filho de Geller, Marcelo Piccini Geller. Através de sua corretora, o ex-assessor teria abocanhado 44% das transações do leilão do arroz. O empresário nega que tenha havido algo ilícito no processo e, inclusive, sua sociedade com o filho do ex-secretário.
Botelho ainda disse que a lei de licitação brasileira é transparente, mas que gostaria que em Mato Grosso tivesse uma lei de licitação que priorizasse empresas que investem no estado.
“A lei de licitação não é frágil! É muito transparente, muita aberta, dá possibilidade para todos participar, denunciar. Inclusive, é por isso que todo mundo viu o que estava acontecendo. Só gostaria que tivesse lei de licitações dentro do Estado para priorizar as empresas que trabalham no estado, investem. Mas, não tem e estamos trabalhando com essa lei nacional e ela é boa”, pontuou.
