Porém, os chips não funcionam no local, já que não há cobertura da operadora celular na terra indígena.
Ao jornal O Estadão, a Anatel confirmou que “a região fica em local isolado sem atendimento das prestadoras móveis, que têm obrigações de atendimento nas sedes municipais, localidades e aglomerados urbanos.”
O presidente dos Correios, Fabiano Silva, disse no anúncio da parceria que os chips seriam “essenciais” para as ações dos grupos de apoio, garantindo “agilidade na comunicação, o que facilitará a coordenação dos trabalhos de assistência”.
“Estamos empenhando todos os esforços para auxiliar no atendimento a essa crise que assolou os yanomami e chocou o mundo”, acrescentou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, na ocasião.
Em nota conjunta, o Ministério das Comunicações e os Correios negaram ao jornal que os chips enviados não tenham utilidade: “Naturalmente, a localização dessas equipes é dinâmica, entretanto, suas bases possuem a cobertura do serviço. Portanto, a informação de que os chips não funcionam não é verdadeira”.
FOLHA DO ESTADO