A volta de Fávaro ao Senado ocorre em meio a uma acirrada disputa pelo comando da Casa. Rodrigo Pacheco (PSD-MG) tenta a reeleição, com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele concorre contra as candidaturas de Eduardo Girão (Podemos-CE) e Rogério Marinho (PL-RN), que disse já ter os votos suficientes para vencer a disputa.
Lula dispensou outros quatro ministros para votar nas eleições do Senado. São eles: Camilo Santana (Educação), Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), Renan Filho (Transportes) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome).
Chegada de Fávaro ao Senado
Aliado do presidente Lula e filiado do PSD, Fávaro chegou ao Senado em abril de 2020, quando assumiu de forma interina a cadeira de Mato Grosso, na casa que era ocupada por Sema Arruda. Ela venceu o ministro na disputa pelo cargo em 2018, mas teve o mandato cassado por uso de caixa 2 e abuso de poder econômico. Em razão do processo, houve uma nova eleição para o restante do mandato em 2020. Selma não participou, e Fávaro conseguiu se eleger.
FOLHA DO ESTADO