O programa Fantástico, da Rede Globo, exibiu na noite deste domingo (4) uma reportagem especial sobre um esquema de exploração criminosa de madeira nobre em áreas indígenas e protegidas em Mato Grosso. Conforme a reportagem, tudo começa em uma área de manejo florestal, onde a exploração de madeira pode ser feita, desde que o dono da terra tenha um plano detalhado e aprovado pelo órgão ambiental.
Os repórteres Sônia Bridi, Paulo Zero, James Alberti e Junior Alves acompanharam a rota dessa exploração criminosa.
“Cada árvore tem um número – que é a identidade dela. Assim é produzida a madeira certificada e legalizada. Só que algumas árvores que nunca estiveram ali, são declaradas. O Fantástico rastreou três cargas de madeira ilegal, que usavam créditos fictícios, da floresta até o destino final”, diz a reportagem.
Um dos casos ocorreu em Nova Bandeirantes, onde os fiscais do Ibama fiscalizam árvores cadastradas no plano de manejo, mas que não foram encontradas na mata, como um Ipê.
De acordo com a reportagem, a identidade da árvore inexistente pode ser usada para dar documentos falsos para uma árvore que existe, mas não poderia ser cortada, como aquelas em áreas indígenas.
“A madeira ilegal é mais barata, não paga impostos, não gera empregos formais, vem de um desmatamento, vem de uma exploração ilegal”, disse um fiscal do Ibama.
Os repórteres rastrearam três cargas que usavam créditos fictícios.
(Mídia News)
