Familiares da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca, de 49 anos, vítima de um feminicídio no último domingo (13), em Cuiabá, se pronunciaram por meio de nota na noite de terça-feira (15). Com palavras que se referiram à advogada como “um exemplo de mãe, filha, irmã e esposa”, a família agradeceu o apoio que tem recebido de todos.
No comunicado, além de agradecer todos que se comoveram com seu falecimento, a família também cobra justiça a respeito do caso. O suspeito de ter assassinado a profissional encontra-se preso.
A nota frisa ainda que os familiares acreditam firmemente na Justiça a respeito do assassinato da advogada. Em seguida reforçam “que, com certeza, a sua vida terá servido de exemplo para que casos como este nunca mais se repitam”.
Confira a nota na íntegra:
A família da Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni vem a público agradecer a todos que, de certa forma, se comoveram com o seu falecimento. A Cris, como sempre foi carinhosamente chamada por seus pais, irmãos, sobrinhos, familiares e amigos, deixa um legado de retidão, honestidade e conduta em todas as esferas em que ela pôde ser exemplo: como mãe, filha, irmã, esposa, tia, advogada, consultora e, principalmente, como amiga fiel aos propósitos que sempre acreditou e trabalhou para ver cumprir.
Sobre os desdobramentos do caso, reiteramos que acreditamos firmemente na Justiça e que, com certeza, a sua vida terá servido de exemplo para que casos como este nunca mais se repitam.
Por fim, como pais e irmãos, agradecemos o privilégio que tivemos de conviver com a Cristiane ao nosso lado por todo este tempo. Temos a convicção do simples fato da Cristiane existir, já fez deste mundo bem melhor.
Obrigado a todos
Pais, irmãos, filhas, sobrinhos e amigos
Uma resposta
Meus sentimentos à família. É muito triste o crescimento assustador de feminicídios, violências, agressões que vem acontecendo com as mulheres. Exigimos justiça para a Cristiane e para todas as mulheres neste Estado machista , em que muitas vezes , as mulheres ainda são culpabilizadas por serem livres autônomas, e pelo simples fato de serem mulheres!! Triste