Anos de El Niño costumam levar mais chuva para o Sul e Sudeste do Brasil. Norte e Nordeste, por outro lado, sofrem com restrições hídricas. Neste ano, ao que tudo indica, não será diferente. A novidade é que essa condição também deve afetar o Centro-Oeste, principalmente em outubro. Assim, o início do desenvolvimento da soja pode ser prejudicado.
Uma baixa pressão sobre a Bolívia e o Paraguai cria áreas de instabilidade no oeste de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul. Além de a condição trazer chuvas para região, deve trazer, também, fortes rajadas de vento que podem passar de 70km/h com possibilidade de queda de granizo.
No geral, as chuvas retornam para o Mato Grosso do Sul de forma mais volumosa, o que ajuda a repor a umidade do solo, também contribuindo para a semeadura da soja entre setembro e outubro.
A falta de chuvas mais volumosas em Mato Grosso e Goiás preocupa os produtores. Apesar de a previsão ser de retorno dos volumes em setembro, a tendência é de redução em outubro. Com isso, o desenvolvimento inicial da oleaginosa pode ser prejudicado.
Do Canal Rural