O deputado federal Emanuelzinho (MDB) foi questionado sobre o julgamento do pedido de intervenção na Saúde de Cuiabá, momento em que o deputado acusou a possível perseguição ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), pai do parlamentar.
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) voltou a julgar, na última quinta-feira (9), o pedido de intervenção na Secretaria de Saúde de Cuiabá. A sessão foi interrompida após pedido de vistas de dois desembargadores.
No último dia 16 de fevereiro, o deputado acusou o ex-procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, o procurador José Antônio Borges, de atuar contra Emanuel Pinheiro. Inclusive, o pedido de intervenção no setor foi encaminhado por Borges ao Tribunal de Justiça, quando alegou descumprimento por parte do município de uma série de decisões judiciais na área da Saúde, além de indícios de fraudes e outras irregularidades.
Questionado se parte do recurso federal (R$600 milhões) pode chegar a Cuiabá antes da data do julgamento da intervenção, Emanuelzinho disse que sim, ressaltando que o Estado deve a Cuiabá R$ 18 milhões.
“Pode ser que chegue… Inclusive, a dívida que vai ser executada contra o governo do Estado de R$ 18 milhões, confirmada pela Justiça e a ser confirmados, se não me engano, mais 30 milhões com governo do Estado, que é direito de Cuiabá. No mais, a Prefeitura de Cuiabá confia no presidente Lula e está fazendo suas medidas para ter saúde melhor possível”, iniciou.
“Sabemos, naturalmente, que há uma interferência muito grande por parte do Ministério Público, especialmente na pessoa do ex-procurador-geral, José Antônio Borges. Já fiz a denúncia e, em breve, nós traremos mais informações sobre isso, sobre supostos acordos políticos que influenciaram a interferência na Saúde de Cuiabá “, emendou o parlamentar.