Há um ditado que diz que o aprendizado acontece pela dor ou pelo amor. Em alguns casos, ele pode vir das duas maneiras, como relatou Eliana. A apresentadora relembrou a delicada gestação da filha caçula, Manuela, que completa sete anos em setembro.
“Lembro perfeitamente quando minha vida mudou da noite para o dia, na gravidez da Manuela tive um descolamento de placenta. Sucesso absoluto, tinha acabado de fazer uma gravação incrível, fui para casa, no outro dia, tive um sangramento severo e fui para o hospital, à beira da morte mesmo”, disse ela, na estreia como âncora do Saia Justa, do GNT, nesta quarta-feira (7).
Para Eliana, a transformação pode ser o pontapé inicial para dar a volta por cima, se reconectar, como aconteceu com ela. “Não dá para ficar na inércia”. “Minha médica falou: ou você fica aqui ou pode perder a Manuela e a sua vida. Foi quando precisei avisar meu patrão, Silvio Santos. Ele perguntou: “Quando você volta?” E eu falei: ‘Só volto quando minha filha nascer'”.
Isso aconteceu quando a apresentadora estava no terceiro mês de gestação e durou por cinco meses, nos quais ela recordou que ia ao banheiro de cadeira de rodas e tomava banho sentada. “Minha vida mudou de uma maneira muito inesperada e eu saí dessa mudança completamente renovada. Acompanhar o processo também é muito importante”.
Apesar dos momentos de apreensão e sofrimento, Eliana vê como positivo o que ela chamou de aprendizado pela dor. “Veio o nascimento da minha filha e o renascimento da mulher, mais forte, mais empática e observadora”. concluiu, ao lado das colegas Rita Batista, Tati Machado e Bela Gil.