Educadores retomam as ruas para denunciar a precarização da educação na rede estadual de MT

A partir de hoje, 15 de julho, educadores da rede estadual convocados pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) se reunirão no Acampamento da Resistência, montado na praça do TRT, em frente ao Shopping Pantanal, em Cuiabá. A mobilização fará o alerta social ao descaso com a carreira dos profissionais da educação pública estadual, marcado pelo descaso e desvalorização do governo privatista de Mauro Mendes.

Desde 2019, um movimento pró-empresarial e contrário ao serviço público e aos servidores se instalou no Palácio Paiaguás e na Secretaria de Estado de Educação. As políticas desenvolvidas, desde então, priorizam práticas empresariais. Com isso, medidas como a gratificação por resultados, similar à comissão paga pelo comércio aos seus funcionários, por venda realizada, tem sido apresentada como proposta de valorização dos educadores.

Além da precarização salarial, o governo Mauro Mendes desenvolve uma política que maquia os resultados educacionais, ao mesmo tempo que retira dos professores a liberdade de cátedra. O pacote de serviços educacionais traz para a sala de aula uma política de treinamento do conteúdo, com foco em avaliações e resultados. Em 2023 o governo aprovou até mesmo estudantes que sequer frequentavam as aulas, passando por cima das orientações dos professores.

O Acampamento da Resistência, chamado pelo Sintep-MT, será mais um alerta à sociedade, na defesa do direito à educação pública, gratuita, que assegurem o acesso, às aprendizagens, e a permanência dos estudantes na escola. Para isso, saem em defesa de Concurso Público para todos os cargos da carreira; valorização salarial com ganho real; e respeito aos aposentados e pensionistas da educação, cobrando o fim do confisco das aposentadorias, vista como apropriação indevida dos salários daqueles que contribuíram durante toda a vida profissional para garantir o envelhecimento com dignidade.

Serão cinco dias (15 a 19/07) de acampamento, com uma agenda de mobilização junto aos órgãos de governo, mas principalmente de conscientização sobre o risco para a educação pública e gratuita, diante das políticas e práticas do governo

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