O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, pediu aos dirigentes da Rumo reesposáveis pela construção da ferrovia Senador Vicente Vuolo, em Mato Grosso e que deve passar por 16 municípios do Estado, que não deixe Cuiabá de fora da rota. A previsão é de que as obras sejam concluídas até 2030.
Durante vistoria da obra da ferrovia e da rodovia MT-130, nesta quinta-feira (22), Sérgio Ricardo apontou que no contrato há cláusula onde cita que se houver dificuldades financeiras no desdobrar da obra, a construtora responsável pela malha ferroviária poderá alterar o traçado, podendo deixa a Capital de fora. A Ferrovia, construída pela Rumo, vai passar por 16 municípios, entre Rondonópolis e Lucas do Rio Verde, com um ramal para Cuiabá. O ramal é uma linha secundária que se conecta a uma linha principal.
“Vamos pedir aqui aos dirigentes, aqueles que estão aqui trabalhando de sol a sol, que se esforcem um pouquinho mais e dêem uma puxadinha do trecho para chegar em Cuiabá. Estamos fazendo esse pedido, embora isso já esteja previsto no contrato, mas tem uma cláusula que dá uma margem, que diz que se tivermos dificuldades financeiras nós podemos mudar o traçado. Então é o seguinte, quero garantir que nessa eventualidade não seja Cuiabá a primeiro a parar”, pediu Sérgio Ricardo.
Ele também destacou a importância da ferrovia para o Estado. Na visão do conselheiro, o trecho irá beneficiar cuiabanos e mato-grossenses.
“Cuiabá vai dar muito retorno, esse pedaço, esse ramal até Cuiabá tenho certeza que vai beneficiar muito todo o Mato Grosso e todo o Brasil”, pontuou.
Por fim, Sérgio Ricardo garantiu que o Tribunal de Contas irá acompanhar todo o processos de construção.
“Estamos com muita alegria visitando esse trecho da nossa estrada de ferro. O trem já chegou em Mato Grosso. O Tribunal de Contas vai acompanhar cada metro, cada centímetro da obra. Quero estar presente sempre em cada trecho, vamos estar acompanhando, pois é o Tribunal de Contas que tem que prestar contas para a sociedade sobre os investimentos, sejam públicos ou privados. Essa obra é muito importante passando por dentro de Mato Grosso e vai trazer o desenvolvimento e crescimento”, garantiu.
A ferrovia prevê trajeto saindo de Rondonópolis, passando por Cuiabá e chegando a Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. Pelo projeto, são 743 quilômetros de trilhos que devem entrar em operação total a partir de 2030. Ao todo, a ferrovia passa por 16 municípios mato-grossenses, garantindo conexão com a malha ferroviária nacional e o Porto de Santos.