A reoneração dos combustíveis anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na última terça-feira, 28, começou a valer na data de ontem, quarta-feira, (1). A mudança fará com que a cobrança do PIS/Cofins e da Cide sobre a gasolina seja de R$ 0,47 por litro. Considerada a redução de R$ 0,13 anunciada pela Petrobras, o impacto será de R$ 0,34 por litro. Para o etanol, o acréscimo será de R$ 0,02 por litro.
Segundo o Diretor-executivo do Sindipetróleo, Nelson Soares, o impacto da mudança já está sendo repassado pelas distribuidoras.
“A forma como isso foi anunciado foi bastante conturbada, o ministro anunciou antes de publicar a medida provisória, isso levou vários Agentes do mercado a cometerem erros de interpretação e formulando o preços que não correspondiam a realidade da Medida Provisória. Isso foi corrigido, quem vendeu mais caro tá fazendo nota de crédito para devolver o dinheiro do posto, e quem vendeu mais barato tá fazendo a nota de débito para o posto pagar a diferença”, disse.
O diretor afirmou ainda que apesar do valor ter sido onerado em 47 centavos, com uma redução de R$0,13 na Petrobras, o aumento de imposto é na casa de 34 centavos para o consumidor.
“E aí sim nós vamos ver qual é que foi o impacto do repasse da distribuidora para os postos. a ordem anunciado, o aumento de imposto é na casa de 34 centavos, apesar de ter onerado 47 como uma redução de 13 da Petrobras, ficaram então 34 para ser repassado para o consumidor pagar. Quem paga imposto é o consumidor, nem o posto nem a distribuidora, nem refinaria, ninguém, ele só pegam do distribuidor do Consumidor e repasse com o governo federal”, finalizou.