O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) vai se reunir com o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale Rodrigues. Em pauta, a realização de uma audiência pública para debater possibilidades que contemplem a duplicação do trecho entre Sinop e a divisa com o Pará da BR-163. No encontro, que será realizado nesta terça-feira (2), o parlamentar estará acompanhado do senador Jayme Campos (União), também defensor da proposta.
O trecho em questão foi concedido pelo Governo Federal, em abril de 2022, à Via Brasil por um contrato de 10 anos prorrogáveis por mais dois anos.
“A grande questão é que este contrato prevê uma série de serviços, mas não contempla a duplicação da rodovia, que é muito importante para toda a economia da região, uma vez que é um dos principais corredores de escoamento da produção aos portos do Arco Norte”, destaca Diego.
Por conta desta situação, que afeta pelo menos 11 municípios mato-grossenses e outros dois no Pará, Guimarães tem buscado a implementação de mecanismos econômicos, jurídicos e regulatórios para que a duplicação avance.
“Não é razoável e nem podemos aceitar a perpetuação da situação atual pelos próximos 10, 12 anos, ainda mais porque já nos dias de hoje a rodovia não comporta o movimento existente de caminhões”, pontua o deputado.
Para além da questão econômica, salienta o deputado, vidas são perdias quase que diariamente em acidentes registrados no trecho, que fizeram com que a BR-163 fosse apelidada de “rodovia da morte”.
“A população desta região, por conta de toda a situação, vive uma triste rotina de mortes causadas também pelo alto volume de veículos que trafegam pela rodovia. A duplicação vai salvar vidas”.
A busca pela solução que assegure a duplicação, defende Guimarães, passa pela união de esforços do Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes e da ANTT, e da classe política de Mato Grosso, a exemplo do que ocorreu com o trecho entre a divisa com Mato Grosso do Sul e Sinop, cuja gestão foi assumida pelo governo estadual.
“Estamos falando do desenvolvimento socioeconômico de milhares de pessoas e nós, representantes destas pessoas, não podemos ficar parados enquanto este problema existir”, finaliza.