Sete, dos 8 deputados federais de Mato Grosso votaram pela rejeição da taxação de grandes fortunas de pessoas físicas e jurídicas, incluindo bens e direitos, e contas no Brasil e exterior. A única representante do estado favorável ao texto foi a deputada Gisela Simona (União Brasil).
Os parlamentares que rejeitaram o texto, foram: Abilio Brunini, Coronel Fernanda, José Medeiros e Nelson Barbudo, todos do PL; Emanuelzinho e Juarez Costa, do MDB; e Coronel Assis, do União Brasil. Ao todo, foram 262 votos contrários e 136 votos favoráveis.
A taxação se aplicaria em três faixas de alíquotas anualmente: 0,5% para fortunas entre R$ 10 milhões e R$ 40 milhões; 1% para patrimônios entre R$ 40 milhões e R$ 80 milhões; e 1,5% para fortunas acima de R$ 80 milhões.
A proposta partiu do Psol, de esquerda, mas sofreu dura resistência da direita e centro-direita no Congresso Nacional, que se opuseram à emenda articulada para ser anexada durante a regulamentação da Reforma Tributária.