A deputada federal Amália Barros (PL) criticou, na manhã desta segunda-feira (27), a atitude do presidente Lula (PT), por ser contra a formação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que visa investigar o quebra-quebra nas sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.
Ela classificou como “estranho” o comportamento do Governo Federal em se posicionar contra as investigações, já que segundo eles, os atos foram cometidos por opositores ao governo Lula.
“Está estranha essa história, né. Colocaram sigilo sobre as imagens porque? Vamos investigar e punir quem fez aquela baderna, quem depredou o patrimônio público, essas pessoas têm que ser punidas”, disse.
“Porque o governo não quer saber quem são as pessoas que eles dizem ser contra eles e foram responsáveis por isso? É estranho, está mal contada essa história”, emendou.
A proposta de autoria do deputado André Fernandes (PL-CE), está sendo apoiado por cinco parlamentares de Mato Grosso. Sendo eles, Amália, Abílio Brunini (PL), Coronel Fernanda (PL), José Medeiros (PL) e Coronel Assis (União Brasil).
A CPI já conta com número suficiente de assinaturas, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal e já foi automaticamente instalada.
“A CPI não vai servir para liberar todo mundo, não é esse o objetivo. O objetivo é saber quem foram os verdadeiros culpados e punir essas pessoas. Eu entendo que tem essas pessoas que estão lá (presas), mas quem são essas pessoas? Tem muita gente inocente presa. Essas pessoas inocentes que não participaram do ato, não têm porque estar lá. Então a gente tem que saber quem foi o responsável”, pontuou.